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Um festival para crianças de todas as idades

Cia do Abração realiza quarta edição do Pequeno Grande Encontro de Teatro para Crianças de Todas as Idades, festival que reúne uma dezena de peças com diversas apresentações que vão desta terça (09) ao dia 22 de outubro no Guairinha

Estórias Brincantes de Muitos Paizinhos, um dos principais trabalhos da Cia do Abração, de Curitiba, que abre, nesta terça-feira (9), às 19h30, a programação do IV Pequeno Grande Encontro de Teatro Para Crianças de Todas as Idades, com apresentação gratuita no Guairinha. Foto: Cia do Abração/Divulgação.

Teatro infantil para crianças de todas as idades. Esta é a ideia do Pequeno Grande Encontro de Teatro para Crianças de Todas as Idades, uma iniciativa da Cia do Abração, de Curitiba, que chega a sua quarta edição a partir desta terça-feira, dia 9 de outubro. Até o dia 22, serão apresentadas na cidade uma dezena de peças, produzidas por nove companhias de três estados brasileiros, além de uma do Chile. Todas as apresentações serão realizadas no Guairinha (R. XV de Novembro, s/n).

Apenas as peças exibidas durante o fim de semana serão abertas para o público. De terça a sexta, as apresentações são exclusivas para escolas públicas de Curitiba e região. A única exceção é a apresentação de Esperando Gordô, da Cia Lona de Retalhos, de São Paulo, sexta-feira, dia 12 (Dia das Crianças), às 15h, com entrada franca (confira a programação completa abaixo).

A abertura do festival será nesta terça-feira (9), às 19h30, com a apresentação gratuita e aberta ao público de Estórias Brincantes de Muitos Paizinhos, um dos principais trabalhos da Cia do Abração que, em 11 anos de existência, é uma das mais respeitadas companhias brasileiras com produções destinadas ao público infantil.

Inspirado nos personagens de Samuel Beckett, o espetáculo Esperando Gordô, da Cia Lona Retalhos, de São Paulo, é uma das atrações do festival, com apresentação gratuita e aberta ao público no Dia das Crianças. Foto: Cia do Abração/Divulgação.

Integram esta quarta edição do festival espetáculos de companhias de São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná, além de uma peça chilena, Martín, que tem apresentações abertas ao público no domingo, dia 14. Do Paraná, além de espetáculos de companhias de Curitiba, há duas peças de grupos de Londrina e Maringá, selecionadas por meio de edital de intercâmbio cultural no estado.

Além das peças, o evento traz duas mesas-redondas, nos dias 15 e 22 de outubro, às 9h, mediadas pelo jornalista Ricardo Shöpe e pelo ator Lauro Góes, ambos do Rio de Janeiro. Os dois encontros, que tem o objetivo de discutir as produções teatrais destinadas ao público infantil, serão realizadas na sede da Cia do Abração (R. Paulo Ildefonso Assumpção, 725 – Jardim Social) com entrada franca e abertas ao público.

Aliás, discutir e pensar, além de exibir, o teatro feito para crianças no Brasil é um dos objetivos do Pequeno Grande Encontro de Teatro Para Crianças de Todas as Idades, uma iniciativa que tem o propósito de promover o trabalho de pesquisa e criação dramatúrgica de companhias que buscam produzir um teatro infantil que fale para todas as idades. Esta quarta edição conta, ainda, com a participação da ATINJ PARANÁ – Associação de Teatro para Infância e Juventude do Paraná.

 

Alberto, O Menino que Queria Voar, espetáculo de sombras da Cia Karagozwk, de Curitiba, é outra atração do evento, com apresentações fechadas para escolas públicas de Curitiba na sexta-feira, dia 19. Foto: Cia do Abração/Divulgação.

Confira, abaixo, a programação completa do festival. Mais informações no site da Cia do Abração.

Programação

IV PEQUENO GRANDE ENCONTRO DE TEATRO PARA CRIANÇAS DE TODAS AS IDADES

Local: Guairinha (R. XV de Novembro, s/n – Centro)

Obs: as peças com horários indicados em negrito são abertas ao público; as demais têm sessões fechadas para escolas

 

Dia 9 de outubro, terça-feira

Estórias Brincantes de Muitos Paizinhos

Cia do Abração – Curitiba (PR)

Horários: 10h, 15h (fechadas para escolas) e 20h (aberta ao público)

Entrada franca

 

Dia 10 de outubro, quarta-feira

O Menino que Ganhou Uma Boneca

Cia. Tipo e Caras – Maringá (PR)

Horários: 10h e 15h (fechadas para escolas)

 

Dia 11 de outubro, quinta-feira

A Roupa Nova do Rei

Cia. Malasartes – Curitiba (PR)

Horários: 10h e 15h (fechadas para escolas)

 

Dia 12 de outubro, sexta-feira

Esperando Gordô

Cia Lona de Retalhos – São Paulo (SP)

Horário: 15h (aberta ao público)

Entrada franca

 

Dia 13 de outubro, sábado

Esperando Gordô

Cia Lona de Retalhos – São Paulo (SP)

Horário: 16h (aberta ao público)

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia entrada)

 

Dia 14 de outubro, domingo

Martín

Cia. La Factoría – Chile

Horários: 11h e 15h (abertas ao público)

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia entrada)

 

Dia 16 de outubro, terça-feira

O Dorminhoco

Cia do Abração – Curitiba (PR)

Horários: 10h, 14h e 15h30 (fechadas para escolas)

Dia 17 de outubro, quarta-feira

A Menina e O Lampião

Cia. Filhos da Lua – Curitiba (PR)

Horários: 10h, 14h e 15h30 (fechadas para escolas)

 

Dia 18 de outubro, quinta-feira

Do Cururu ao Tororó

Cia Triolé Cultural – Londrina (PR)

Horários: 10h e 15h (fechadas para escolas)

 

Dia 19 de outubro, sexta-feira

Alberto, O Menino que Queria Voar

Cia Karagozwk – Curitiba (PR)

Horários: 10h e 15h (fechadas para escolas)

 

Dia 20 de outubro, sábado

Histórias da Carrocinha

Cia. Caixa do Elefante Teatro de Bonecos – Porto Alegre (RS)

Horário: 16h (aberta ao público)

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia entrada)

 

Dia 21 de outubro, domingo

Histórias da Carrocinha

Cia. Caixa do Elefante Teatro de Bonecos – Porto Alegre (RS)

Horários: 11h e 16h (abertas ao público)

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia entrada)

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Idas e Vindas: o que entra e sai de cartaz no fim de semana (04-07/10)

Danilo Gentili, humorista homenageado na segunda edição do Risológico, que rola de sexta (05) a domingo (07) no ParkCultural. Foto: Divulgação/Danilo Gentili.

Fim de semana sem idas, mas com uma programação humorística intensa na cidade por conta da segunda edição do Risológico, festival de stand-up que reúne dezenas de humoristas de todo o Brasil, revezando-se, a cada 15 minutos, no palco do ParkCultural, espaço do ParkShoppingBarigui. A edição deste ano homenageia o humorista Danilo Gentili, dos programas CQC e Agora é Tarde, ambos na Band. As apresentações ocorrem de sexta (05) a domingo (07).

Uma das novidades desta segunda edição do festival é o Riso Encena, mostra paralela de improviso que ganha espaço no Teatro Regina Vogue, com apresentações que vão de hoje, quinta (04) a domingo (07). Participam da mostra companhias de Curitiba, como a Antropofocus, e São Paulo. A programação completa do Risológico e do Riso Encena pode ser conferida no site do festival.

Grupo Antropofocus, um dos destaques da mostra Riso Encena do Risológico deste ano. Foto: Divulgação/Antropofocus.

Também de improviso, e também no Regina Vogue, chega no sábado (06), às 18h, o espetáculo Vale Tudo – Show de Improviso, da companhia curitibana Humordaçados. A apresentação deste fim de semana tem a participação especial dos atores Rodrigo Capella, do Quinta Categoria, da MTV, e Rudy Landucci, do Saturday Night Live, da RedeTV!, que também se apresentam no Risológico. E, também no sábado (06), e fora do festival, tem o humorista Paulo Gustavo, do 220 Volts, do Multishow, com o seu novo espetáculo, o Hiperativo, no Guiarão.

Ainda no sábado, estreia De Volta ao Começo, musical infanto-juvenil que ganha espaço no Cietep, com duas apresentações no fim de semana.

O ator Paulo Gustavo em Hiperativo, espetáculo que tem apresentação sábado (06) no Guairão. Foto: Divulgação/Paulo Gustavo.

Por fim, hoje, quinta (04), estreia Nada a Dizer, monólogo de Diego Duda com texto de Marcos Damaceno a partir de O apanhador no campo de centeio, de J. D. Sallinger, e dirigido por Laercio Ruffa. O espetáculo fica em cartaz até 04 de novembro no Teatro José Maria Santos. E, na terça (09), acontece a abertura do IV Pequeno Grande Encontro de Teatro Para Crianças de Todas as Idades, festival da Cia. do Abração com a participação de grupos de Curitiba e de outras cidades do Paraná e do Brasil, sobre o qual falaremos na segunda-feira (08) aqui no cenacuritibana. Aguardem!

VINDAS

Risológico

Apresentações: de sexta (05) a domingo (07)

Horários: confira no site http://www.risologico.com.br/

Local: ParkCultural (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 600 – ParkShoppingBarigui)

Ingressos: R$ 85 e 45 (meia entrada mais taxa) para um dia; R$ 210 e R$ 110 (meia entrada mais taxa) para os três dias de apresentações.

 

Riso Encena

Apresentações: de hoje, quinta (04), a domingo (07)

Horários: confira no site http://www.risologico.com.br/

Local: Teatro Regina Vogue (Av. Sete de Setembro, 2775 – Shopping Estação)

Ingressos: R$ 50 e R$ 25 (meia entrada)

Vale Tudo – Show de Improviso

Apresentação: sábado (06), às 18h

Local: Teatro Regina Vogue (Av. Sete de Setembro, 2775 – Shopping Estação)

Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia entrada)

Hiperativo

Apresentação: sábado (06), às 21

Local: Teatro Guaira (R. XV de Novembro, s/n – Centro)

Ingressos: R$ 80 e R$ 40 (meia entrada) para plateia; R$ 60 e R$ 30 (1º Balcão); e R$ 50 e R$ 25 (2º Balcão).

De Volta ao Começo, peça de Paulo Vinícius em cartaz do sábado e domingo no Cietep. Foto: Divulgação/Paulo Vinícius.

De Volta ao Começo

Apresentações: sábado (06) e domingo (07), às 16h

Local: Auditório Caio Amaral Gruber (Av. Comendador Franco, 1341 – Cietep)

Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia entrada)

 

 

Nada a Dizer, espetáculo que estreia hoje (04) e segue em temporada até 04 de novembro no José Maria Santos. Foto: Divulgação.

Nada a Dizer

Apresentações: de 04 de outubro a 04 de novembro, de quinta a sábado, às 20h, e domingos, às 19h

Local: Teatro José Maria Santos (R. Treze de Maio, 655 – São Francisco)

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia entrada) de sexta a domingo; às quintas, o ingresso custa às quintas, o ingresso custa R$ 2 ou a doação de 1kg de alimento não perecível ou de um livro não didático

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Circo Negro: ousadia e maturidade na peça da CiaSenhas que faz últimas apresentações neste fim de semana

Ciliane Vendruscolo, Luiz Bertazzo, Rafael di Lari e Greice Barros em Circo Negro, adaptação do texto de Daniel Veronese pela CiaSenhas de Teatro. Foto: CiaSenhas/Divulgação.

Eu confesso: não foi fácil escrever sobre Circo Negro, a peça da CiaSenhas de Teatro que permanece em cartaz até domingo, dia 30, no Espaço da Cia. dos Palhaços (R. Amintas de Barros, 307 – Centro). Há algumas razões para esta dificuldade. A primeira delas é a de se desfazer do arrebatamento inicial, que se estabelece com o início da peça e perdura – por um longo período – depois do seu encerramento. Sim, é pra se entusiasmar e, particularmente, fiquei feliz não só com o espetáculo, mas também o momento a que chegou a companhia.

Tal arrebatamento, quando impregnado por esta tal felicidade, não representa um bom termômetro para a crítica – ou resenha crítica, ou análise, ou pitacos, porque não sei precisar qual a matéria de um texto como este que coloco aqui –, uma vez que ela exige o tal distanciamento que permite avaliar a coisa pela coisa em si – e não a coisa a partir de como eu a vejo enfim. O problema é que, não bastasse um arrebatamento, eu precisei assistir à peça uma segunda vez, o que prolongou o sentimento inicial e me afastou do distanciamento pretendido. É por isso que, se fosse preciso dizer algo sobre ela agora, de pronto e sem amarras, confiando apenas no entusiasmo, diria: “É linda! Corra pra ver”. Simples assim. Mas mesmo me forçando a um distanciamento (necessário), não há como evitar o imperativo. Portanto, corra! E corra mesmo porque este é o último fim de semana.

Assumir esta indicativa é outra razão de dificuldade para me colocar em relação à obra. Significa que eu a indico para o público, o que é verdade, mas não sei se todos os públicos veriam na peça a graça que eu vi – embora seja difícil não gostar do que se vê no pequeno espaço da Cia. dos Palhaços.

Rafael di Lari, Luiz Bertazzo e a morte em cena. Foto: CiaSenhas/Divulgação.

Filosofias (mequetrefes, que se diga) à parte, vale justificar por que Circo Negro causa tanto entusiasmo – e por que merece ser vista. A primeira razão está no momento ao qual chegou a CiaSenhas, que mencionei no começo do texto. Eu não acompanhei de perto o trabalho do grupo que existe há mais de uma década até o fim do semestre passado, quando a companhia recapitulou três de seus espetáculos mais recentes (Homem Piano, Delicadas Embalagens e Concerto para Rameirinhas) em uma pequena mostra de repertório, algo que poderia existir mais se não fossem os entraves todos (que quem de arte vive sabe quais são).

Consegui assistir aos três e fiquei impressionado. Parte disso se deve ao fato de as três peças buscarem, no olhar para o público, uma repercussão que se dá em cena, entre os atores. Outro fato que me marcou foi a consistência da dramaturgia desenvolvida pela companhia – uma dramaturgia que se aprimorava e se sofisticava a cada uma das peças.

E, então, depois da recapitulação, surge Circo Negro, uma adaptação do texto do atualmente celebrado dramaturgo argentino Daniel Veronese. Processos de adaptação à parte, o texto de Veronese, originalmente concebido para bonecos, foi transposto para o palco com quatro atores, levando em conta questões importantes para a companhia, segundo Luiz Bertazzo, um dos atores da peça.

Mais do que isso: o texto é usado como meio para a expressão de outras questões que, hoje (e diferentemente das três peças que o grupo recapitulou), com Circo Negro, parecem incorporadas à companhia: a ideia de realismo (importante antes) que se dissolve em uma estrutura nada realista, o gesto imbuído de significação e a emoção que surge independente da narrativa. Três questões apreendidas a partir do texto de Veronese e desenvolvidas a partir do olhar para o público, da percepção do expectador, um elemento que dita a razão de ser da cena, do espetáculo como um todo – pelo menos, é a percepção que tenho, e que fica evidente já no início de Circo Negro.

Emoção e representação: Ciliane Vendruscolo e Greice Barros dão vida a um conto russo em meio à peça. Foto: CiaSenhas/Divulgação.

Aliás, é já no início do espetáculo que se percebe que ele é fruto da maturidade de um grupo que, com Circo Negro, busca inovar a partir de um desafio formal e estético ao qual ele mesmo se coloca. Parte deste desafio está no diálogo que procura estabelecer com um texto que não é de autoria própria (no caso, da diretora Sueli Araújo, que também assina a direção de Circo Negro) e, mais, que pertence a um dos mais importantes dramaturgos latino-americanos da atualidade. Outra parte está na concepção dramatúrgica nada fabular (um salto em comparação aos outros espetáculos) que coloca este texto – e as questões da companhia – em cena.

É aí que a coisa pega – e esta talvez seja a principal razão do meu arrebatamento. Nada do que se pretende com a peça faria sentido se ela não tivesse calcada na atuação de seus atores – ainda mais quando a peça tem como ponto central a representação. E mais, se não fosse o grupo tão coeso. Chama a atenção o fato de tal unidade ser obtida mesmo quando há dois atores novos em cena: Ciliane Vendruscolo e Rafael di Lari, que se juntaram a Greice Barros, Bertazzo e à companhia para a o espetáculo.

Bertazzo em cena. Foto: CiaSenhas/Divulgação.

Mas, apesar da coesão e afinação do elenco, Circo Negro não só evidencia, como confirma o talento de Luiz Bertazzo, um dos mais evidentes na atual cena curitibana. É dele os melhores momentos da peça, como quando se transforma em leão ou quando descreve a sintomatologia de sua própria morte no palco.

No fim das contas (e até porque o texto já se faz longo), Circo Negro não é um espetáculo para ser entendido. “É pra ver o circo acontecendo”, diz Bertazzo, com quem falei na tentativa de saber mais sobre a peça. De fato, é para ser visto, antes de tudo. Contemplado, que seja, e sentido, do início ao fim. E, fazendo eco ao diálogo relatado por Luciana Romagnoli no início do seu texto sobre a peça (leia aqui), relevante para cruzar as fronteiras da cidade e ser vista por outros olhares.

CIRCO NEGRO

Últimas apresentações: sexta (28) e sábado (29), às 20h; domingo (30), às 18h e às 20h.

Local: Espaço Cultural Cia. dos Palhaços (R. Amintas de Barros,307 – Centro).

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia entrada)

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Idas e Vindas: o que entra e sai de cartaz no fim de semana (27-30/09)

Luiz Bertazzo e Rafael di Lari em Circo Negro, da CiaSenhas, em cartaz até domingo (30) no Espaço da Cia. dos Palhaços. Foto: CiaSenhas/Divulgação.

O fim de semana será gelado em Curitiba, mas não nos palcos da cidade. Entre idas e vindas, destaque para o excelente Circo Negro, da CiaSenhas de Teatro, que faz suas últimas apresentações até domingo no Espaço Cultural Cia. dos Palhaços, e Disney Killer, montagem paulista para o primeiro – e polêmico – texto encenado do escritor e dramaturgo britânico Philip Ridley – autor de Suave Napalm, que esteve em cartaz em Curitiba em agosto (veja análise aqui). Dirigida pelo paranaense Darson Ribeiro, a peça tem apresentações de sexta a domingo no Guairinha.

Encerrando temporada, tem os espetáculos No Retrovisor, montagem da Cia. Insaio para o texto de Marcelo Rubens Paiva em cartaz no Mini Guaira, e Imprecações, da Cia. Serial Cômicos, em cartaz no Teatro Cena Hum, além das comédias Será que Ele é? – Cuidado! Seu Príncipe Pode Ser Uma Cinderela, no Teatro João Luiz Fiani, Eu Quero Sexo, no Lala, e as peças do Barracão EnCena, Orgulho Hetero – da Adolescência ao Adultério, As Domésticas e Diário de um Louco. Despedem-se, também, o drama Confortavelmente Entorpecido, no Teatro Reikrauss, e Medeia, adaptação de Jader Alves para o clássico de Eurípides, em cartaz no Lala.

Me Leva pra Casa, peça de João Fábio Cabral que faz duas apresentações em Curitiba na sexta (28) e sábado (29). Foto: Divulgação.

Também passa por aqui neste fim de semana a peça Me Leva pra Casa, com texto do potiguar radicado em São Paulo, João Fábio Cabral, e direção de Fabiana Carlucci, com apresentações na sexta e no sábado no Paiol, e Valsa nº 6, monólogo a partir do texto de Nelson Rodrigues, com Leonarda Glück e direção de Gustavo Bitencourt, em cartaz desde ontem, quarta (26), no Teatro José Maria Santos. E, por fim, estreando no domingo (30), tem A Dama e o Vagabundo, no Teatro Fernanda Montenegro.

Veja abaixo a programação:

IDAS

Circo Negro

CiaSenhas de Teatro

Últimas apresentações: quinta (27), sexta (28) e sábado (29), às 20h; domingo (30), às 18h e às 20h.

Local: Espaço Cultural Cia. dos Palhaços (R. Amintas de Barros,307 – Centro).

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia entrada)

No Retrovisor

Cia. Insaio de Teatro

Últimas apresentações: quinta (27), sexta (28) e sábado (29), às 21h; domingo (30), às 19h.

Local: Miniauditório do Teatro Guaira (R. Amintas de Barros, s/nº – Centro)

Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia entrada)

Imprecações

Cia. Serial Cômicos

Últimas apresentações: quinta (27), sexta (28) e sábado (29), às 20h; domingo (30), às 19h.

Local: Teatro Cena Hum (R. Senador Xavier da Silva, 166 – São Francisco)

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia entrada).

Será que Ele é? – Cuidado! Seu Príncipe Pode Ser Uma Cinderela

Palco Produções

Última apresentação: sexta (28), às 21h

Local: Teatro João Luiz Fiani (R. Coronel Dulcídio, 517 – Shopping Novo Batel)

Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia entrada)

Eu quero sexo

Cia. Máscaras de Teatro

Última apresentação: domingo (30), às 18h30

Local: Teatro Lala Schneider (R. Treze de Maio, 629 – Centro)

Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia entrada)

Orgulho Hetero – da Adolescência ao Adultério

Barracão EnCena

Última apresentação: sexta (28), às 21h

Local: Teatro Barracão EnCena (R. Treze de Maio,160 – Centro)

Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia entrada)

As Domésticas

Barracão EnCena

Última apresentação: sábado (29), às 21h

Local: Teatro Barracão EnCena (R. Treze de Maio,160 – Centro)

Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia entrada)

Diário de um Louco

Barracão EnCena

Última apresentação: domingo (30), às 19h

Local: Teatro Barracão EnCena (R. Treze de Maio,160 – Centro)

Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia entrada)

Confortavelmente Entorpecido

Última apresentação: sábado (29), às 19h

Local: Teatro Reikrauss Benemond (Pça. Tiradentes, 106 – Centro)

Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia entrada)

Medeia

Últimas apresentações: sexta (28), sábado (29) e domingo (30), às 21h.

Local: Teatro Lala Schneider (R. Treze de Maio, 629 – Centro)

Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia entrada)

VINDAS

Disney Killer, peça do autor britânico Phillip Ridley, dirigida pelo paranaense Darson Ribeiro, que faz curta temporada no Guairinha neste fim de semana. Foto: Divulgação.

 

Disney Killer

Apresentações: sexta (28) e sábado (29), às 21h; domingo (30), às 20h

Local: Guairinha (R. XV de Novembro, s/n° – Centro)

Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia entrada)

Me Leva pra Casa

Apresentações: sexta (28) e sábado (29), às 21h

Local: Teatro Paiol (Pça. Guido Viaro, s/nº – Prado Velho)

Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia entrada)

Valsa nº 6

Apresentações: quinta (27), sexta (28) e sábado (29), às 20h; domingo (30), às 19h

Local: Teatro José Maria Santos (R. Treze de Maio, 655 – São Francisco)

Ingressos: R$ 5 e R$ 2,50 (meia entrada)

A Dama e o Vagabundo

De 30 de setembro a 27 de outubro

Apresentações no domingo, dia 30, e aos sábados a partir do dia 6 de outubro, sempre às 16h

Local: Teatro Fernanda Montenegro (R. Coronel Dulcídio, 517 – Shopping Novo Batel)

Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia entrada)

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Idas e Vindas: o que entra e sai de cartaz no fim de semana (31/08 – 02/09)

IDAS

A Cidade, da Cia. Inominável, que encerra o 2º Palco Giratório do Sesc com apresentação hoje (31), às 20h, no Sesc da Esquina. Foto: Divulgação/Cia. Inominável.

A Cidade

Um dos destaques da cena curitibana de 2011, o espetáculo da Cia. Inominável faz sua segunda e última apresentação hoje (31), às 20h, no Teatro Sesc da Esquina (R. Visconde do Rio Branco, 969), encerrando o 2º Festival Palco Giratório do Sesc. Ingressos: gratuito para comerciários; R$ 6 e R$ 3 (meia entrada) para não comerciários.

As Tramoias de José na Cidade Labiríntica

Monólogo do Grupo Obragem que integra as ações de comemoração dos 10 anos da companhia tem suas últimas apresentações neste fim de semana, com sessões de hoje (31) a domingo (02), sempre às 20h, no Espaço do Grupo Obragem (Al. Júlia da Costa, 204 – São Francisco). Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia entrada).

Petite Mort

Inspirado em quadrinhos de Neil Gaiman, o espetáculo da Cia. Cemculpas encerra temporada neste fim de semana, com apresentações neste sábado (01), às 20h (prólogo) e 20h30 (início do espetáculo), e no domingo (02), às 19h (prólogo) e 19h30 (espetáculo), no Café Teatro Toucher La Lune (Av. Sete de Setembro, 2434. Ingressos: R$ 30 (inteira com vinho), R$ 20 (meia entrada com vinho)e R$ 15 (meia entrada sem vinho).

Homem ao vento

O espetáculo do Grupo de Teatro TaNaHora da PUCPR, com texto de Marcos Damaceno, inspirado em obras de Antoine de Saint-Exupèry faz suas última apresentações neste sábado (01) e domingo (02), às 18h e 20h, no TUCA – Teatro da PUCPR (R. Imaculada Conceição, 1155 – Prado Velho). Ingressos limitados a R$ 20 e R$ 10 (meia entrada).

No Fio da Meada – Memórias Inéditas de Uma Vida Improvisada

Espetáculo de improviso tem sua última apresentação nesta sexta-feira (31) no Teatro Lala Schneider (Rua. Treze de Maio, 629 – Centro) às 21h. Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia entrada).

VINDAS

Cartaz de Kafka – A Vigília, do Grupo Delírio, em cartaz no Espaço Cênico. Foto: Divulgação/Grupo Delírio.

Kafka – A Vigília

Novo espetáculo do projeto “Operação Literatura”, da Delírio Cia. De Teatro, com direção de Edson Bueno. Baseada na obra “”Narrativas do Espólio”, de Franz Kakfa, a peça entra em cartaz nesta sexta-feira (31) e segue com apresentações até o dia 16 de setembro, com sessões de quinta a sábado, às 20h, e aos domingo, às 19h, no Espaço Cênico (R. Paulo Graeser Sobrinho, 305). Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia entrada).

O Fantasma da Ópera – A comédia

Adaptação da Cia Máscaras de Teatro entra em cartaz hoje (31) no Teatro Lala Schneider (Rua. Treze de Maio, 629 – Centro) e segue com apresentações até o dia 27 de outubro, sempre às sextas e sábados, à 00h. Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia entrada).

Filha da Anistia

Montagem paulistana a partir do argumento da atriz Carolina Rodrigues, protagonista da peça ao lado do ator Alexandre Piccini, Filha da Anistia reflete sobre a ditadura militar no Brasil. O espetáculo, que entrou em cartaz ontem, quinta-feira (30), segue com apresentações nesta sexta (31), às 16h e 20h, e no sábado (01) e domingo (02), às 20h, no Teatro José Maria Santos (R. Treze de Maio, 655). Entrada franca.

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“Seance, as Algemas de Houdini” de volta no 2º Palco Giratório

Espetáculo da Vigor Mortis tem sessão única hoje (29), às 20h, no Sesc da Esquina

Guenia Lemos, Rubia Romani, Luiz Bertazzo e Andrew Knoll em Seance, as Algemas de Houdini, que faz única apresentação hoje (29) no Festival Palco Giratório do Sesc. Foto: Marco Novack/Divulgação.

Há que se dizer uma coisa: Paulo Biscaia Filho é um grande realizador. Críticas à parte, o seu trabalho diante da Vigor Mortis é, para fazer jus ao nome da companhia, vigoroso. Inventivo também. E se há algo que se destaca em seus espetáculos e nos filmes que produz – Nervo Craniano Zero, o último deles, teve pré-estreia no fim de semana – é a sua capacidade – grande capacidade, que o diga – de entreter e, o que é mais interessante, surpreender o público com as artimanhas criadas em cena para conduzir suas tramas de suspense e terror que, quase sempre, vem temperadas com boas doses de comédia.

Seance, as Algemas de Houdini, peça que estreou em Curitiba no ano passado e que tem, hoje, única sessão dentro da programação do 2º Festival Palco Giratório do Sesc, às 20h, Teatro Sesc da Esquina, é um excelente exemplar do trabalho de Biscaia: trama mirabolante e fantasmagórica que utiliza diversos recursos em cena para impactar a plateia. Quando cumpriu sua temporada de estreia, há exatamente um ano, o espetáculo foi encenado no Espaço 2, teatro pequeno, intimista, que realçava o impacto das suas traquinagens todas. No Sesc da Esquina, é bem possível que este impacto seja diluído, mas nem por isso a peça deixa de ser interessante.

É preciso que se diga, também, que Seance não é uma peça para ser levada a sério. Pelo contrário. Sua premissa já indica isso: na década de 1950, um agente de governo reúne, em um velho edifício, um grupo de “especialistas” em áreas não muito ortodoxas para resolver uma questão emergencial: desencarnar o espírito de um homem que insiste em permanecer no corpo morto. A única condição que se impõe: nenhum dos convidados – um mágico, uma médium, um padre e uma psiquiatra – poderá sair do prédio até que o problema seja resolvido.

Tirando fora os problemas – exagero nas cenas de dublagem e certa confusão no texto que deixa a encenação “atropelada” – Seance é um espetáculo divertido e interessante. A caricatura de alguns personagens também pode incomodar, mas vale dizer que a “canastrice” proposital de alguns membros do elenco é fabulosa. Neste sentido, o destaque vai para Luiz Bertazzo, o jovem ator que está excelente na pele do agente do governo, e Rubia Romani, que arranca boas gargalhadas do público como a psiquiatra.

Cena do espetáculo dirigido por Paulo Biscaia Filho. Foto: Marco Novack/Divulgação.

A apresentação de hoje é, talvez, a última que a Vigor Mortis faz da peça em Curitiba. O plano, agora, é levar a peça a mais cidades do Brasil no ano que vem. E quem for assistir ao espetáculo hoje, pode conferir o estande da companhia que será montado no Sesc da Esquina com diversos produtos à venda, dentre eles o recém-lançado livro “Palcos de Sangue”, com o registro dos três dos principais espetáculos de Biscaia: Morgue Story (adaptado para o cinema e já disponível em DVD, também à venda no estande), Graphic e Nervo Craniano Zero. Todos os produtos têm o preço de R$ 20,00.

E por falar em Nervo Craniano Zero, a adaptação da peça para o cinema é divertidíssima. O elenco, encabeçado por Leandro Daniel Colombo, Guenia Lemos (que também está em Seance no papel da médium) e Uyara Torrente, é excelente. E o clima de suspense que o espetáculo cria se confirma também na tela grande. No último fim de semana, na pré-estreia, rolou até chuva de sangue, literalmente, nas sessões BLOOD –O–RAMA, que ampliou a expectativa e fez a plateia gritar a cada esguichada.

Seance, as Algemas de Houdini

Sesc da Esquina

R. Visconde do Rio Branco, 969

Hoje, quarta-feira, dia 29, às 20h

Ingressos: gratuito para comerciários; R$ 6 e R$ 3 (meia entrada) para não comerciários

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Imprecações de volta no Palco Giratório 2012

Imprecações, da Cia. Serial Cômicos, faz única apresentação nesta terça (28) no Sesc da Esquina. Foto: Divulgação.

Espetáculo da Cia. Serial Cômicos tem sessão hoje, terça (28), às 20h, no Sesc da Esquina

Depois de cumprir temporada no Teatro José Maria Santos de 2 a 19 de agosto, Imprecações, montagem da companhia curitibana Serial Cômicos, retorna para uma única apresentação nesta terça-feira (28), às 20h, no Sesc da Esquina. A peça é uma das atrações da última semana do Palco Giratório 2012, festival do Sesc PR que vai até o dia 31 desde mês.

Criada a partir de três textos do dramaturgo francês Michel Deutsch, um dos criadores do Teatro do Cotidiano, a peça é uma colagem de situações cotidianas, retratadas com cinismo e humor. A montagem tem direção de Márcio Mattana.

Imprecações

Sesc da Esquina

R. Visconde do Rio Branco, 969

Hoje, terça-feira, dia 28, às 20h

Ingressos: gratuito para comerciários; R$ 6 e R$ 3 (meia entrada) para não comerciários

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Idas e vindas: o que entra e sai de cartaz no fim de semana (24-26 de agosto)

A divulgação (ou a falta dela) de peças sempre foi um problema em Curitiba. É um problema porque faltam espaços para divulgação – e os que existem, apesar dos esforços, nem sempre dão conta de todas as informações. Mas, vendo de fora, há um problema maior do que a pequena quantidade de espaço: as companhias que não sabem utilizá-los – nem os de imprensa, nem seus próprios meios! Falar que a imprensa não ajuda quando os próprios grupos, os mais interessados em ter público, não se divulgam com precisão é o problema. Não só se encontra sites e blogs desatualizados, como também informações importantes imprecisas sobre os espaços em que são apresentados os espetáculos, datas, horários etc.

Mais que uma queixa, este é um apelo. Há público interessado e há meios de ser efetivo em termos de divulgação. O Facebook tá aí pra isso, os blogs também. E, pra ser sincero, é mais fácil recorrer a eles do que a portais e jornais.  Outra coisa: especifiquem a duração das peças! Esta informação tem sido fundamental, ainda mais quando teatro é apenas um dos programas da noite de muita gente.

Para ajudar a consolidar informações de uma maneira sintética, resolvi criar a categoria Idas e Vindas, com aquilo que entra e sai de cartaz no fim de semana. Não é uma programação completa, mas uma tentativa de agrupar espetáculos por post. O que faltar aqui, pode ser  complementado nos comentários por quem quiser. E, se ainda assim faltar informações, sempre tem o Podcast Quarto Ato, que consegue fazer uma agenda bem atualizada da programação teatral da cidade. Vale conferir!

Vamos aos trabalhos!

IDAS

Cena de O Santo Cristo, musical que faz sua última apresentação hoje no Teatro Regina Vogue. Foto: Divulgação.

O Santo Cristo

A adaptação da música Faroeste Caboclo do Legião Urbana tem sua última sessão hoje, sexta (24), às 21h, no Teatro Regina Vogue (Av. Sete de Setembro, 2775 – Shopping Estação). Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).

Suave Napalm

A bela montagem do impactante texto do inglês Philip Ridley com Guenia Lemos e Gustavo Lorenzo também encerra sua temporada hoje, sexta (24), às 21h no Indra (R. Dr. Reynaldo Machado, 89 – Rebouças). Ingressos: R$ 30.

Casa do Terror 1 e 2

Uma das comédias de maior sucesso em Curitiba, a Casa do Terror 1, que retomou temporada em junho, faz sua última apresentação hoje, sexta (24),às 23h59, no Teatro Lala Schneider (Rua. Treze de Maio, 629 – Centro). Amanhã, sábado (25), a sequência Casa do Terror 2 faz sua última apresentação também no Lala, às 23h59.  Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia entrada).

Buraco da Fechadura

A adaptação de contos de A vida como ela é, de Nelson Rodrigues, que está em cartaz no Teatro Antônio Carlos Kraide (Portão Cultural – Av. República Argentina, 3430 – Água Verde) encerra sua temporada no domingo (26) com apresentações às 20h na sexta e sábado e às 18h no domingo. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia entrada).

Exposição

O trabalho inventivo conduzido por Dimis Jean Sores a partir de cartas trocadas entre os artistas Lygia Clark e Helio Oiticica na década de 1960 tem apresentação até domingo (26), com sessões às 20h (sexta e sábado) e às 19h (domingo) no Teatro Novelas Curitibanas (R. Pres. Carlos Cavalcanti, 122 – São Francisco). A entrada é franca.

Macho não ganha flor

Peça de João Luiz Fiani a partir do texto de Dalton Trevisan, a peça com Marino Jr. que retomou temporada neste mês faz suas últimas apresentações de hoje (24) a domingo (26) no  Teatro Lala Schneider (Rua. Treze de Maio, 629 – Centro) sempre às 21h. Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (sexta e domingo); R$ 40 e R$ 20 (sábado).

Eu te amo

Montagem do consagrado texto de Arnaldo Jabor com Alexandre Borges e Juliana Martins tem apresentações neste sábado (25), às 21h, e no domingo (26), às 19h, no Teatro Regina Vogue (Av. Sete de Setembro, 2775 – Shopping Estação). Ingressos: R$ R$ 70 e R$ 35 (meia entrada).

VINDAS

Forte

Espetáculo do Coletivo Couve-Flor com Michelle Moura e Luciana Navarro fica em cartaz de hoje (24) a domingo (26) no Espaço Cênico (R. Paulo Graeser Sobrinho, 305), com apresentações sempre às 20h. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia entrada).

Dos Gardenias Social Club

O espetáculo de improvisação e dança da companhia mineira UMA tem apresentações neste sábado (25), às 21h, e domingo (26), às 19h, no Teatro José Maria Santos (R. Treze de maio, 655 – São Francisco). Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia entrada).

As Domésticas

A comédia do Barracão Encena estreia neste sábado (25) e segue em cartaz até 29 de setembro no Teatro Barracão Encena (R. Treze de Maio, 160 – Centro), com apresentações sempre aos sábados, às 21h. Ingressos: R$ 30, R$ 20 (bônus no site http://www.teatrobarracaoencena.com.br) e R$ 15 (meia entrada).

Orgulho Hétero da Adolescência ao Adultério

Outra comédia do Barracão Encena que estreia nesta sexta-feira (24) e segue até 28 de setembro no Teatro Barracão Encena (R. Treze de Maio, 160 – Centro), com apresentações sempre às sextas-feiras, às 21h. Ingressos: R$ 30, R$ 20 (bônus no site http://www.teatrobarracaoencena.com.br) e R$ 15 (meia entrada).

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Nervo Craniano Zero, o filme, tem sessões na Cinemateca neste fim de semana!

Foto: Divulgação.

Demorou, mas finalmente Nervo Craniano Zero, a adaptação da peça de mesmo nome para o cinema, chega a ter uma temporada de exibições em Curitiba. Curta, curtíssima temporada, que se diga. Mas a título de pré-estreia, tá valendo. As sessões ocorrem hoje, sexta (24), e amanhã (25)  às 16h, 18h e às 20h na Cinemateca.

Escrito e dirigido por Paulo Biscaia Filho, Nervo Craniando Zero é um dos êxitos da sua companhia, a Vigor Mortis. O filme traz, no elenco, Leandro Daniel Colombo, que também estava na montagem original da peça, e as atrizes Guenia Lemos e Uyara Torrente (sim, a vocalista d’A Banda Mais Bonita da Cidade).

É possível que o filme, no futuro, ganhe mais exibições em Curitiba, mas não há datas confirmadas. Por isso, vale a pena tentar assistir agora. Se for como Morgue Story – Sangue, Baiacu e Quadrinhos, primeira peça que Biscaia levou ao cinema, Nervo Craniano Zero tem tudo para ser um ótimo – e divertido – filme!

Por fim, uma nota: o cartaz do filme indica que a sessão das 20h, a BLOOD-O-RAMA, não é indicada para pessoas “cardíacas e com pressão alta”. Pelo nome, espera-se sangue – e outras surpresas ao vivo!

 

Nervo Craniano Zero – O Filme

Cinemateca de Curitiba

(R. Pres. Carlos Cavalcanti, 1174 – São Francisco)

Dias 24 e 25 de agosto, sexta e sábado

Sessões às 16h, 18h e 20h

Ingressos: R$ 5 e R$ 2,50 (meia-entrada)

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Suave Napalm: montagem impactante do texto caleidoscópico do dramaturgo inglês Philip Ridley

Espetáculo permanece em cartaz até a próxima sexta-feira, dia 24, no Indra, espaço de eventos do Rebouças, com apresentações de terça a sexta às 21h

Suave Napalm, peça do inglês Philip Ridley dirigida por Paulo Barros, com Guenia Lemos e Gustavo Lorenzo no elenco. Foto: Milcho Pipin.

Um tsunami coloca dois jovens isolados em uma ilha. Diante deles, somente o outro e um universo que se desdobra em imagens impressionantes, fantásticas. Entre eles, o desejo – e um desejo que se materializa poeticamente em imagens perturbadoras como balas de revolver suavemente lançada por entre os lábios e uma granada que entope o sexo e explode – e uma disputa.

Aos poucos, o dissabor que se instaura nesta zona de conflito envolve, também, a plateia e, depois, dissipa-se. O rapaz sai para enfrentar uma terrível, enorme serpente que ameaça a ilha enquanto ela o assiste. Depois, ela relembra os preparativos para uma grande festa que marcou sua adolescência. Depois, o desejo volta a se instaurar entre eles. Depois, surge um unicórnio e assim, sucessivamente, vão se repetindo, como que em um caleidoscópio, imagens, memórias, aspirações, culpas e desejos na voz de dois jovens aprisionados em um cenário idílico, lançados ali depois de um cataclismo inicial. No caso, um trauma que vai se descortinando lentamente, revelando o drama de um casal em um momento extremo de suas vidas, aquele em que o amor acaba e a vida a dois se torna uma disputa pela sobrevivência.

É deste lugar insólito, no qual o amor, inevitavelmente, pode aprisionar duas pessoas, que surge Suave Napalm, peça do polêmico escritor e dramaturgo inglês Philip Ridley que ganhou versão nacional pelas mãos do ator e produtor Gustavo Lorenzo. Impactante, a montagem, dirigida pelo cineasta paulista Paulo Barros, economiza nos efeitos de luz e som e se concentra na atuação dos seus dois atores (Lorenzo e Guenia Lemos), que se movimentam, constantemente, no palco transversal enquanto dão vida às histórias, fantasias e desejos dos dois personagens.

Um dos méritos no texto é a sugestão. Não há nada, visualmente, gráfico na peça. Ela se constrói por meio da linguagem, verbal ou corporal, e adquire contornos, ora explosivo e castrador, ora suave e, até mesmo, engraçado, conforme se desenrola o embate entre o casal. Por vezes, o texto acaba se tornando lento e cansativo; por vezes, a carga explosiva em cena perde forças; por vezes, o desejo não se evidencia tão sensual quanto poderia. Porém, isso não compromete o espetáculo que, no fim das contas, é cativante e intenso. Incendiário mesmo, em referência ao próprio napalm, substância usada nos lança-chamas. Em muitos sentidos.

Suave Napalm

Indra

R. Dr. Reynaldo Machado, 89 – Rebouças

De terça a sexta-feira, às 21

Até o dia 24 de agosto

Ingressos: terça e quarta-feira, R$ 20; quinta e sexta-feira, R$ 30

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